sexta-feira, 4 de março de 2011

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Era Proterozóica


A era Proterozóica durou de 2.500 a 545 milhões de anos.Muitos dos principais eventos da história da Terra e da vida ocorreram durante o Proterozóico, tais como a estabilização dos continentes, as primeiras orogêneses (processos geradores de montanhas), o aparecimento de oxigênio na atmosfera e o desenvolvimento de indivíduos eucariontes.

O limite que separa o Éon Arqueano do Éon Proterozóico foi arbitrado em 2.500 milhões de anos, e marca o final da estabilização das áreas cratônicas arqueanas.

O Éon Proterozóico se caracterizou pela evolução de vastas plataformas continentais em torno dos núcleos arqueanos estáveis.

Litologicamente os granitos e gnaisses ainda são as rochas mais frequentes.

Tal como no Arqueano, os sedimentos mais comuns nas águas profundas são as grauvacas. Mas, uma vez que temos várias áreas continentais se estabelecendo, cada uma delas com uma plataforma continental associada, tem início uma vasta sedimentação plataformal, representada por arenitos, calcários, arcóseosefolhelhos.

Também é bastante frequente a ocorrência de formações ferríferas bandadas (BIFs), que concentram os maiores depósitos de ferro do mundo.

Os primeiros organismos que apareceram na Terra eram procariontes, fotossintéticos e se reproduziam de forma assexuada. No início do Mesoproterozóico se desenvolvem os primeiros organismos com reprodução sexuada. Essa evolução só foi possível graças ao desenvolvimento de uma atmosfera rica em O2 e O3, semelhante à atual. Essa atmosfera passou a proteger a Terra da radiação ultravioleta, nociva aos cromossomas. Esses novos organismos, predominantemente algas multicelulares, apareceram há aproximadamente 1.300 milhões de anos.

O aumento constante do oxigênio possibilitou o aparecimento dos metazoários, organismos complexos que realizam respiração, há aproximadamente 650 milhões de anos. Esses primeiros metazoários tinham configuração simples, e corpos macios, tais como artrópodes primitivos e seres parecidos com medusas, e seus registros foram encontrados nas rochas de Ediacara Hills, perto de Adelaide, Austrália (Glaessner & Wade, 1996).

Era Paleozóica


A Era Paleozóica é limitada por dois importantes eventos da história da Terra: o seu início, há 545 milhões de anos, marca o começo da expansão da vida, e seu final, há 248 milhões de anos, marca a maior extinção em massa que já ocorreu no nosso planeta.

Até bem pouco tempo se acreditava que a vida na Terra tinha começado no início dessa era. Hoje se sabe que a vida já existia desde o Arqueano, há 3.465 bilhões de anos (Apex chert, na Australia - Schopf, 1993).

O início da Era Paleozóica marca, na verdade, o aparecimento de animais com partes mineralizadas (conchas ou carapaças), que nos forneceram os primeiros fósseis propriamente ditos, já que até então os registros eram apenas impressões em rochas sedimentares geradas por animais de corpo mole.

As rochas que marcam a base da Era Paleozóica foram alvo de discussões por mais de 20 anos, até que em 1987 os membros da Subcommission on Cambrian Stratigraphy definiram a localidade-tipo desse limite: Fortune Head na Península de Burin, Newfoundland, Canadá, com idade em torno de 545 milhões de anos (Brasier, et al. 1994).

A expansão da vida foi tão intensa, que praticamente todos os filos animais apareceram em apenas alguns milhões de anos.

Em oposição à essa riqueza de vida, o final do Paleozóico marca a maior extinção em massa já ocorrida no nosso planeta, já que aproximadamente 90% de todas as espécies marinhas não sobreviveu. A causa dessa extinção é desconhecida e é alvo de controvérsias.



Ao longo do paleozóico as placas litosféricas sofreram intenso retrabalhamento, mas podemos considerar basicamente quatro grandes massas continentais: Laurentia (atual América do Norte), Báltica (atual Europa), Sibéria e Gondwana.

Esses continentes se movimentaram bastante ao longo dos quase 300 milhões de anos da Era Paleozóica sendo que a África já esteve no polo sul e a Antártica no Equador e o nível do mar subiu e desceu várias vezes.

A movimentação desses continentes, que frequentemente colidiam uns com os outros, fez com que no final dessa era as quatro grandes massas continentais e vários blocos menores colidiram estivessem aglutinados em um grande continente chamado Pangea (do grego pan = toda + gea = terra). Esse continente tinha uma disposição alongada, se extendendo do polo norte ao polo sul. O restante da superficie da Terra era coberto por um grande oceano chamado Panthalassa (do grego pan = todo + thalassa = oceano), com excessão de um pequeno mar à leste de Pangea, chamado Tethys (que hoje é representado pelo Mar Mediterrâneo).

Durante a Era Paleozóica nos blocos Laurentia, Báltica e Sibéria ocorreram diversas orogenias: Apalachiana (480-460 milhões de anos), Taconiana (460-440 Ma), Caledoniana (450-430 Ma), Acadiana (410-380 Ma), Uraliana (380 - 300), Herciniana (350-245 Ma) e Alegueniana (320-220 Ma) (Pan Terra Inc., 1998).

No bloco Gondwana, chega ao fim o Ciclo Orogênico (ou Evento Termo-tectônico) Brasiliano - Panafricano. (830 - 480 milhões de anos). A partir de então, grande parte desse continente passava por um período de calmaria tectônica, representado no Brasil pelas extensas bacias sedimentares do Amazonas, Paraná e Parnaíba.

Essas bacias se iniciam com uma fase de sedimentação marinha (Ordoviciano - Devoniano), passando para uma sedimentação mista (Carbonífero) e depois continental (Permiano ao Jurássico) (Schobbenhaus et al. 1984)

Já a margem oeste do Gondwana, não experimentava as mesmas condições de calmaria, e a acreção de vários blocos crustais resultou nas orogenias Oclóica (480-440 Ma), Eo-Hercínica e Chânica (350 - 280 Ma) (Brito Neves, 1999).

A Era Paleozóica se divide em seis períodos: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano

Era Mesozóica


A era mesozóica teve aproximadamente uma duração de cento e quarenta milhões de anos, sendo que na escala do tempo geológico, esta ocorreu após a era primária e antes da era cenozóico. Pode-se dizer que a era mesozóica representa a idade média da evolução da vida. Divide-se em três períodos: Jurássico, Triássico e Cretássio. É importante dizer, que a era mesozóica não foi marcada por transformações orogênicas, ou seja, não houve a formação de cadeias montanhosas

Os movimentos orogenéticos serão observados através das grandes revoluções alpinas, somente na era terciária. Quanto a era mesozóica, observou-se apenas pequenos movimentos epirogênicos, os quais resultaram nos deslocamentos das linhas litorâneas. Nessa era ocorreu um grande desenvolvimento dos répteis, que dominaram praticamente todo o meio ambiente terrestre. Os principais répteis marinhos foram o: Ictiossauro e o Plesiossauro; como répteis terrestres podem-se destacar o Diplodocus, Brontossauro, Tricerratops e o Igualodonte, sendo todos herbívoros; quanto aos carnívoros, tem-se o Ceratossauro e o Tiranossauro.

Como répteis voadores encontram-se o Pterodáctilo e o Pteranodonte. Observou-se também, a evolução dos moluscos cefalópodos, cujo os principais representantes foram as amonitas e as beleminitas. Nessa era surgem os primeiros pássaros e mamíferos, porém só atingiram o seu máximo desenvolvimento no Cenozóico. Em relação ao reino vegetal, aparecem como formas dominantes, até a primeira metade dessa era, às gimnospermas. No terço final da era mesozóica (cretáceo), nota-se o aparecimento das angiospermas, tanto as monocotiledôneas, como as dicotiledôneas. Na era mesozóica o clima apresentou-se quente e uniforme, com tendência ao resfriamento nos pólos, sendo observado o estabelecimento das zonas climáticas e estações. Se dá a formação dos continentes do hemisfério sul, cujas formas se assemelham com as encontradas atualmente.

Era Cenozóica.

Conheça mais sobre a Era Cenozóica:


Durante os 65 milhões de anos da Era Cenozóica ou Idade dos Mamíferos que o mundo assumiu sua forma moderna. Invertebrados, peixes, répteis eram essencialmente modernos, mas mamíferos, pássaros, protozoários e ainda plantas com flores evoluíram e se desenvolveram durante este período.
A Era Cenozóica é dividida em dois períodos muito desiguais, o Terciário (que compõe quase todo o Cenozóico), e o Quaternário que é somente os últimos dois milhões de anos. O Terciário é dividido em dois sub-períodos o Paleógeno e o Neógeno.

Sub-períodos da era:

Terciário: Os cavalos e animais de pasto conquistaram uma história de sucesso durante o Neógeno. Ainda havia, porém muitos animais de floresta.
Os Mastodontes viveram em todos os continentes menos na Austrália. Muitos mamíferos estranhos, litopternos, notoungulatos, boriaenas, evoluíram em isolamento na América do Sul antes de uma ponte de terra que permitiu uma invasão das formas do norte. Enquanto isso durante o Neógeno Superior Hominídeos apareceram nas savanas da África, os Australopithecineos.
Os oceanos estavam habitados por baleias modernas que tinham substituído as baleias dentadas arcaicas. Eles eram os animais mais inteligentes do tempo, mas eles nunca desenvolveram o uso de ferramentas. Também nos mares apareceram os maiores tubarões carnívoros, Charcharodon, um antecessor do Tubarão Branco moderno, mas muito maior e mais pesado.


Paleógeno- Durante o Paleógeno Inferior os continentes estavam isolados através de mares rasos, e linhagens diferentes de Mamíferos evoluíram em cada um, mamíferos estes que ainda incluíram muitas formas gigantes semelhante aos rinocerontes atuais, os uintatérios da Ásia e América do Norte, brontotérios e arsinotérios africanos. Os crocodilianos sobreviveram aos dinossauros e a extinção do Cretáceo-terciário. Equinodermos, corais, briozoários, insetos e esponjas eram basicamente modernos. Formigas eram até mesmo então mais numerosas do que são hoje.


Quaternário: O período Quaternário viu a flora e a fauna de insectos ser essencialmente moderna. Contudo muitos tipos de mamíferos extintos ainda existiam, e geralmente de grande porte, que sobreviveu até a idade do gelo do Pleistoceno.


Confira agora algumas características do clima da era Cenozóica:

CLIMA

Durante o Paleógeno o clima mundial era tropical morno, semelhante ao encontrado no Mesozóico. O Neógeno viu um esfriamento drástico no clima do mundo, possivelmente causado pelo soerguimento do Himalaia. Durante o período Quaternário o clima frio continuou resultando na idade do gelo, ou uma série de idades do gelo com períodos mornos.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vídeo: Vovó evolucionista ensina neta criacionista sobre as eras geológicas (fósseis poliestrata)

O que são as eras geológicas?




As eras geológicas tratam-se de compartimentações ou unidades cronológicas da história terrestre baseadas nos estágios de desenvolvimento da vida no globo terrestre. Tal desenvolvimento, por sua vez, é verificado através dos fósseis. No estudo da Geologia, por motivos de convenção científica, as eras são subdivididas em períodos. Estes últimos, por sua vez, subdividem-se em épocas. Toda a história geológica da Terra e suas eras têm seus registros nas rochas da crosta terrestre. A idade das rochas é reconhecida através do seguinte método: a lenta desintegração dos elementos radioativos não está sujeita às variações de condições de temperatura e pressão e, desta forma, sabendo-se que os minerais radioativos ocorrem em rochas ígneas de diversas idades, a desintegração desses minerais radioativos fornece a idade exata das rochas que os contêm. O tempo é calculado dado o conhecimento do período necessário para a desintegração dos minerais radioativos. Portanto, os vestígios da história e cronologia geológica da Terra são investigados a partir do estudo dos processos que envolvem a formação de corpos rochosos, desde suas origens até seus desgastes (que geram sedimentos acumulados em camadas ou estratos) e novas formações.